Conversa vai, conversa vem, e aos poucos as maquiagens sociais vão borrando. À vista amizades, beijos, aquele emprego novo. Ou não, caso os santos cricris definam que são da paz e "não batem" (perdão ao trocadilho).
Infelizmente, alguns macaquinhos não possuem sensibilidade suficiente pra saber distinguir os tipos de desejo que (não) despertam - ou simplesmente ignoram as entidades citadas - e chegam a indagar o óbvio. Como carência cega o amor próprio, viu...
O engraçado é que, não raro, contribui para a apatia/antipatia justamente querer conquistar o ego alheio (excluamos os puxa-sacos, que não merecem consideração ^^). Aquela falsa atenção estampada com as clássicas balançadinhas de cabeça, os sorrisos burocráticos, a pedância, o tempo frio, quente ou chuvoso... Por que, afinal, a preocupação com ser ou não "interessante"?
"Seja você mesmo", diz o imperativo desgastado e paradoxalmente pouco usado, especialmente com leveza... Soa clichê feio ler e bordão irritante ouvir, mas de início é o melhor (e é tudo o que) você pode oferecer.
Se isso não for suficientemente interessante para o outro, melhor encontrar alguém que lhe enxergue e goste do que vê: qualidades e defeitos. Alguém que, pelo simples fato de ter escolhido sua companhia, te faça querer (inspire a) ser uma pessoa melhor.
É muito pobre querer ser/parecer melhor/interessante pra chamar atenção de alguém (Além de bem cansativo; até peidar fica difícil haha)
Liberdade!
Se é pra se esforçar pra conquistar alguém, que seja para você mesmo. Sem narcisismos, poder olhar de vez em qdo pr'aquele ser no espelho e sorrir. Isso com certeza vai refletir nos diversos espelhos (da alma) que nos captam, admiram, ignoram?, julgam todos os dias, cada qual com uma imagem e conceito diferente...
Agora, se isso não for interessante pra si próprio...
Melhor enfiar a cara na novela mesmo
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