Disposto, faça chuva ou sol, nem precisou esforço para fazê-lo encarar a teimosa precipitação do céu paulistano. No shopping, é claro, clichê substituto de praia.
Saímos, fizemos hora caminhando, sentindo o calor compartilhado na roupa contraposta ao vento fresco...
Mal reparei as vitrines (ufa!)
Jantamos o trivial. Sem planos, só o cinema na agenda.
Vencida a fila das pipocas, já impacientes, assistimos ao filminho.
Era comédia (e eu nem gosto, mas ri). Ele riu - e chorou também (que fofo!).
A atenção, o carinho e o agrado foram suficientes para voltar leve pra casa, sem mais...
Afinal, quem não precisa? Companhia assim faz um bem... =)
Pois é; bom sair comigo mesmo mais vezes... (#foreveralone_feelings? Não)
(...)
O outro enriquece (ou deveria) o cotidiano, mas não deve ser pré-requisito para que seja rico. Somos nossa principal companhia e convém que esta seja agradável.
Segurança? Alegria? Compreensão e tolerância? Prazer?
Esperar de um terceiro o que nem mesmo você consegue se dar é uma projeção meio absurda.
A própria expressão "você que sabe" já é irritante, quer reticente ou não...
Não se trata de "autosuficiência" a proposta. Tomo o último exemplo, que é conversa recorrente com amigas fêmeas: mulher, se nem você que está dentro dessas carnes consegue se dar prazer, como é que espera que alguém que não lhe conhece tão bem quanto sua alma o faça? (O maior incentivador de siriricas que conheço! kkk )
Que se possa consigo divertir, conversar (sim!), cantar, dividir um silêncio gostoso por não opressor, rir até e em especial das próprias mazelas etc. Isso dentro de um mesmo ser, quase um baião de 2 ambulante.
Somos quem podemos ser / Sonhos que podemos ter
(Lembrei de uma observação de um colega carioca naturalizado em terras bandeirantes: você é a única pessoa "não estranha" que vi por aqui. (?) Você coloca o feijão separado no prato )
Ótimo texto correlato:
ResponderExcluirhttp://www.casalsemvergonha.com.br/2012/03/14/nenhuma-pessoa-e-lugar-de-repouso/