1 - o pobre indivíduo em briga para manter-se de pé feito peão montando cavalo bravo;
2 - alguém de cabelos compridos, saia?, maquiagem e voz mais difícil de disfarçar quanto o "pacote" do sujeito (no caso de não ter feito vaginoplastia).
Estivéssemos na Roma antiga, seriam prontamente identificadas como prostitutas as mulheres ou as representantes desse "terceiro sexo" que desfilasse suas pernas sobre essas peças de tortura da moda. Quase um crachá de "profissional do séquiçu" (sic) - profissão legalizada por lá, naquela época, diga-se de passagem. Hoje em dia são estigmatizadas independente do que calcem...
Em geral, o sapato (e salto) em diversas culturas, oriental, ocidental (incluindo a romana), distinguiam as classes mais altas das demais (mais alto, mais importante). Não era mera expressão de feminilidade, mas de poder. Assim, não é de se espantar que homens usassem e ostentassem salto alto, em especial os baixinhos.

Resgatado entre as mulheres, é hoje tabu entre homens. Nenhum, que não se travista de mulher, arriscaria imitar Carrie Bradshaw (personagem do seriado Sex And The City) e colecioná-los como se fossem selos pra combinar com a camisa do dia.
Porém, como o relacionamento do bicho homem com o besteirol a que chamamos Moda é tão cheio de idas e vindas quanto político corrupto, aquela peça cafona cheirando a naftalina no guarda-roupas pode voltar um dia. Naftalina é o cheiro do "novo". Será? Será que um dia desses a machaiada volta ao salto? (cá entre nós, prefiro patins ^^)
Perceba o que vem ocorrendo com os tênis de marca (e os vira-latas também), os amortecedores a mola, a ar, a qualquer coisa. Não acredito que haverão ao montes nas ruas rapazes como os do Kazaky (aquele grupo narcisista se requebrando com Madonna no videoclipe da música "Girl Gone Wild"), mas...

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