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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O que esperar para 2013?

Melhor: o que praticar em 2013!

É preciso Discernimento e Maturidade.
Para seguir o que parecer mais correto, ainda que sozinho e censurado;
Para deixar de lado o que não faz bem e nem contribui para o crescimento como pessoa;
Para não guardar rancor do que não estiver ao alcance dos desejos (e para ter paciência);
Para...

Coragem para ser coerente, no mínimo. (← pra pensar essa ;)
As oportunidades estão sempre aí.
Basta não se apequenar por juízos e preconceitos alheios, por preguiça e coitadismo, por arrogância, por vaidades e orgulhos tolos.

Estender a mão... Aceitar a mão amiga...
Percebi que isso não torna ninguém melhor nem mais frágil; apenas mais HUMANO.

Coisas boas acontecerão, com certeza. Todas elas dependem da gente, pois mesmo as que não resultam de nossas ações precisam da atitude de enxergá-las e dar-se o direito de contentar-se.

Pois então... "Despeço" de 2012 contente e profundamente grato a algumas pessoas importantes que eu gostaria de estralar os ossos abraçando :)

Um ótimo ano novo pra quem decidir que assim será!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Memória Offboard

Fotos que você gostaria de rever daqui 20~30~40 anos...
Textos que você segredou - pensamentos, medos, tristezas contidos ali nas palavras... (Sempre ficam menores quando escritos.)
Músicas que você passou dias ouvindo/cantando o dia todo sem parar... (ou uma "vida" baixando na net discada das antigas haha) Sabe "aquela"?
Filmes que protelou assistir, por preguiça ou falta de companhia...
Tantos guardados...

Talvez alguém mais entusiasta da exposição virtual não sentisse, mas eu senti, em mim, o baque de um HD de 2 teras atingindo o chão (numa morte "instantânea" e "indolor", como dizem sem nunca apresentar depoimento do falecido a respeito).
Seria meio paranóico ter backup do backup, mas teria sido o caso "Vai que..."

Hoje em dia tantas pessoas têm "backup" público de suas coisas, em redes sociais e em flogs. Não, não me arrependo de não ter esse tipo de "backup" online de tudo (E nem quero. Apreciaria é ter um backup do meu corpo, pra quando as peças começarem a apresentar defeito). Afinal, o importante está na cabeça, disponível a quem de interesse, enquanto a saúde permitir.

Nesse pique, logo chegamos ao extremo de algo como naquele filme com Robin Williams, Violação de Privacidade (The Final Cut), em que tudo o que os indivíduos viam e ouviam era gravado, para a posteridade, em um chip implantado no cérebro antes mesmo de conseguirem coordenação para resolver qual dedo chupar. Perigoso, não?

Agora: um chip pra expandir a memória seria ótimo - "instalar" a enciclopédia no cérebro ou até armazenar todas aquelas posições de ioga, das dolorosas às ridículas. #MatrixFeelings

Enfim... [Minuto de silêncio]

Lembro daquela criança arisca, avessa às lentes, que tomava banho de rio vestido dos pés à cabeça, que ficava (ou fitava?) num canto da porta ou da casa todo sério, limitando-se aos burocráticos cumprimentos àquelas visitas de familiares extrangeiros e semi-conhecidos. Tímido, ex-tímido.

Sempre quis ter imagens dessa época, embora não tenha colaborado um tico sequer (custou arrancar algumas parcas fotos em posse de tias corujas). Não por nostalgia, mas pela graça de ir vendo -e comparando- como as coisas foram andando e desandando. Geralmente notamos como éramos bobos e menos feios do que imaginávamos (?) - não que eu precise de 20~40 anos pra saber o quanto sou bobo hoje, mas seria legal.

De qualquer forma, foi mais uma lição/oportunidade de desapego; útil "incentivo" a livrar-se de coisas velhas que só fazem volume (como aquelas roupas que você nunca lembra de doar).

Desapego é uma das coisas que deixam a vida mais leve e possibilitam estar bem com a idade e com o envelhecer. Já que ficamos velhos mesmo, e coisas serão perdidas, e ganhas, e aprendidas... Pra depois morrer!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Mais ou menos

A gente pode
morar numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos
e até ter um governo mais ou menos

A gente pode
dormir numa cama mais ou menos,
comer feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos,
e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode
olhar em volta e sentir que tudo está
mais ou menos.

Tudo bem.

O que a gente não pode
mesmo, nunca, de jeito nenhum,
é amar mais ou menos,
é sonhar mais ou menos,
é ser amigo mais ou menos,
é namorar mais ou menos,
é ter fé mais ou menos,
e acreditar mais ou menos.

Se não a gente corre o risco de se tornar
Uma pessoa mais ou menos.
Por Chico Xavier
Foto de Erik Reis