quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Inobjetivamente...



Sentou-se, ensaiou algum gesto vago... Não.
Descansa as têmporas nas mãos - até que o pulsar das veias incomode...
Suspira fundo: mecanicamente... Os pulmões tateiam aerofóbicos o ar...

Nada. Tudo o que tem a oferecer ao retângulo, fatalmente branco, são fragmentos que amontoam-se vagos num mosaico de realidade borrada como o de que se cercam aqueles que perderam a capacidade de sentir fome.

Mas havia algo... Sim: "pléc", fez a pedrinha. Ele sorriu, satisfeito; havia fundo...

Levantou-se e foi comer uma banana

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