domingo, 25 de dezembro de 2011

Sobre Desistências (e coragem e vitimismo)

Que tal livrar-se de tudo que atrasa, limita, entristece, pesa... e ficar com a alma e cotidiano mais leve em 2012?
Sim, é difícil. Há quem não consiga nem deletar contatos chatos e sem graça de Facebook, pra não se sentir tão sozinho...
Por isso as listas de desejos anuais dificilmente são levadas a cabo ^^

Você deve conhecer algumas pessoas que nem sabe direito por que diabos ainda permite proximidade, participação/atraso naquilo que lhe é tão caro (como sonhos...) Deve ser mais fácil apontar pra terceiros e dizer "não sei como/por que aguenta..."

Queria adivinhar quando encontro gente assim, pra evitar. São pessoas que sugam a gente, sejam "amigos", sejam companheiros(as). Não que sejam ruins intencionalmente por natureza.


Quando finalmente somos vencidos pelo cansaço/frustração/desgosto e decidimos pedir licença para o caminho que precisamos seguir para nos tornarmos alguém melhor, se acham no direito de condenar...
(Isso supondo que a iluminada atitude seja tomada)

Triste quando alguém adota a postura de vítima, coadjuvante na própria vida, insiste em não reconhecer e assumir responsabilidade pelo que lhe ocorre...

Memória seletiva é um dos fatores que impedem de amadurecer, além de incompetência e falta de coragem ou mesmo vontade...

Assim, já abandonei amizades superficiais/apáticas/oportunistas, já abandonei amores desgastantes/improdutivos/incertos, já abandonei trabalhos desestimulantes/estéreis/inférteis/atrofiantes. Tolerância tem limites! (Pelo menos deveria ter...)

Será que isso me diminuiu? Trouxe foi (além de superados vazio, dor e culpa) uma boa dose de segurança, alívio, aprendizado, serenidade, paz e energia para abraçar com mais vontade.

Há quem acredite que desistir é "fácil". Desistir sem tentar talvez seja. Desistir porque não faz bem nem sentido submeter-se já é outra história. Isso é lutar: é uma mensagem a si mesmo que a vida vale mais! (É questão de dignidade, no caso da Eutanásia)

E a vida é curta! A gente morre! (como bem observou Lispector) Por mais óbvio que seja, é algo que não é muito lembrado enquanto nos sujeitamos a situações e pessoas que não nos acrescentam nem fazem bem.

Afeto/Apego? Medo? Bom mocismo/Culpa? Pena?! Sei lá o porquê de tornar-se cômodo de alguma forma... Talvez seja porque não se sabe o que se quer direito, então "vai levando..."
Falta de alternativa(s)? Não.

PS: Desejo a todos os meus amigos (e colegas de jornada que não o sejam) percepção e coragem para tornarem suas vidas mais gostosas. Portas se abrirão.

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